domingo, 24 de maio de 2009

PILATES X ESPORTE DE ALTO NÍVEL

 

Uma gama extensa de esportes pode se beneficiar, como atletismo, ballet, basquete, beisebol, equitação, futebol, ginástica artística, golf, natação, patinação, triathlon, vôlei, entre outros.



Já existem cursos de Pilates específicos para jogadores de vólei, cavaleiros e amazonas,jogadores de futsal, etc. Algumas equipes de Vôlei e Basquete colocaram o Pilates de solo como parte do treinamento com um ótimo resultado.
Imagine um corredor que a cada passada aumenta um centímetro devido a uma melhora na flexibilidade, no termino da prova estará metros a frente sem ter alteradado na velocidade ou força! Some a isso uma melhor respiração, ombros mais soltos e relaxados… o resultado poderá ser surpreendente!
Postura, alongamento, fortalecimento, prevenção de lesões e manutenção do condicionamento físico! Parece mentira, mas todos esses benefícios estão reunidos em uma só técnica: o método Pilates.


PILATES X HIPISMO
A prática de treinamentos vigorosos ou repetitivos causa stress nos músculos esqueléticos, onde a dor é o principal sintoma durante e/ou depois do exercício. Stress repetitivo causa uma resposta inflamatória nos tecidos podendo levar de simples até graves traumatismos a problemas de saúde por toda vida.


A procura de praticantes de hipismo pelo método Pilates vem aumentado a cada dia. Suas principais queixas são: dores na coluna, ombros, tensão, lesões, stress e má postura. Problemas como esses podem desestruturar nosso corpo de tal maneira que algumas partes do organismo perdem suas funções normais dando origem a patologias, que em alguns casos impedem a realização de atividades esportivas, cotidianas e até mesmo recreativas.


O Método Pilates não é uma solução milagrosa para esses problemas. Mas pode auxiliar com muita eficácia, revertendo, melhorando ou atenuando os sintomas.
A ênfase no trabalho da musculatura abdominal auxilia a respiração e estabiliza o corpo, fator importante para a mobilidade articular, principalmente, da coluna vertebral. A partir daí sucede-se o trabalho sobre os grandes grupos musculares, que consiste em nossa cadeia muscular superficial e visível que proporciona definição, alongamento, postura entre outros benefícios físicos subseqüentes.

O Método Pilates além de ser uma atividade mais saudável, hoje também é a indicação mais completa e avançada para patologias músculo-tendíneas com alívio gradual da dor e prevenção da possibilidade de novas crises.

DEPOIMENTO:
“Procurei Pilates por sentir dores nas costas, que é muito comum para praticantes de hipismo. Hoje após cinco meses, e praticando uma vez por semana, já não sinto dores, além da visível melhora do equilíbrio sobre o cavalo. Gostaria de praticar Pilates mais vezes, mas infelizmente falta-me tempo. Coincidentemente após o inicio da pratica de Pilates, meus resultados melhoraram muito, inclusive, com a conquista da principal vitória em minha carreira: o Grande Premio do CSI-W Indoor 2006”, relata o cavaleiro e instrutor da Sociedade Hípica paulista, José Luiz de Carvalho.

PILATES X FUTBOL



A palavra flexibilidade é derivada do latim flectere ou flexibilis,“curvar-se”. Talvez uma das definições mais simples seja a amplitude de movimento disponível em uma articulação ou grupo de articulações, sendo limitada por ossos, músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares.
A flexibilidade sofre decréscimo com a idade; durante a adolescência, devido ao estirão de crescimento puberal, ocorre considerável perda dessa característica. Sabe-se, também, que atletas de futebol e futsal, como resultado dos programas de fortalecimento visando o gesto do chute, tendem a apresentar considerável encurtamentoda musculatura posterior da coxa, o que promove perda de rendimento e predispõe o atleta a lesões musculares.



Quando adolescentes entram em centros de formação futebolísticos, os treinamentos intensos, a musculação e, talvez, programas de flexibilização mal-elaborados formam um atleta com pouca flexibilidade. Conseqüentemente, o gesto esportivo (no caso, o chute) apresenta-se menos preciso e menos potente, justamente pela deficiência de flexibilidade, especialmente na musculatura posterior de coxa (isquiotibiais).
Este grupo muscular, juntamente com o grupo posterior da perna (gastrocnêmios) são os mais propensos a estiramentos musculares (lesão gerada pelo alongamento exagerado das fibras ou contrações musculares bruscas). Esses músculos caracterizam-se por serem biarticulares e por solicitação excêntrica em grande parte do tempo (por exemplo, os isquiotibiais na fase de desaceleração do chute e os gastrocnêmios na aterrissagem).
Entretanto, técnicas como o Pilates vêm surgindo como novas opções a serem estudadas, testadas e comprovadas. O método Pilates, quando aplicado através de um programa de treinamento especifíco para futebol e futsal, melhora o desempenho do atleta à medida que aumenta a flexibilidade. Isso incide não apenas na melhora da amplitude do movimento, mas também na prevenção de lesões.

PILATES X SURF

É cada vez maior o número de surfistas que recorrem ao Pilates para tratar dores nas costas, trabalhar o equilíbrio e a flexibilidade. A técnica permite ainda o fortalecimento da coluna, dos braços e das pernas.

De acordo com estudos, de cada 100 surfistas, 30 sofrem de dores na coluna cervical e lombar. A remada exige que o praticante desse esporte mantenha-se por muito tempo em uma posição que contrai e força a região lombar, causando dor.
O surf é um esporte onde a coluna é muito exigida, devido às manobras que prejudicam a biomecânica da coluna vertebral. Além de tratar e prevenir dores na coluna, o pilates também trabalha o equilíbrio e a resistência dos praticantes.
DEPOIMENTO:
Foi justamente essa queixa que levou o estudante e surfista Rodrigo Bertrand, de 21 anos, a procurar o Pilates. “Já fiz RPG e fisioterapia, mas não consegui me livrar das dores nas costas. Ouvi falar sobre os benefícios específicos do Pilates para os surfistas e decidi testar o método. Em dois meses de aula, não sinto mais dores nas costas”, relata Rodrigo, que notou também melhora na flexibilidade e na resistência dentro da água.
“Além de melhorar consideravelmente o meu equilíbrio, o Pilates me proporcionou mais flexibilidade e força muscular. Sem contar que estou mais calmo e consciente em cima da prancha”, completa o estudante Rodrigo Bertrand que surfa há 11 anos e há mais de 2 anos se dedica ao Pilates.
Fonte:



Studio Pilates Daniela Costa